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O varejo brasileiro, especialmente o mercado de e-commerce, está crescendo rapidamente. Segundo a pesquisa “Latin America 2022” da Retail X, o comércio eletrônico brasileiro cresceu US$ 8,1 bilhões em 2022 em comparação com o ano anterior. A pandemia da Covid-19 impulsionou esse crescimento, levando as empresas a se concentrarem cada vez mais em tecnologia e nos desafios do setor.

A transformação digital se tornou uma prioridade para as companhias, com foco na melhoria dos processos logísticos e na otimização da experiência do usuário. A qualidade do atendimento, a organização da loja, a variedade de produtos e as estratégias promocionais sempre foram importantes nas lojas físicas. No entanto, o aumento do tempo que as pessoas passam conectadas à internet, especialmente nas redes sociais, aponta para a necessidade do varejo acompanhar as novas demandas e exigências desse público cada vez mais conectado.

Conexão digital

O Brasil é o segundo país com o maior tempo médio de conexão à internet no mundo, com 9 horas e 32 minutos por dia. Isso significa que só pensar em termos de loja física deixou de fazer sentido. Estamos falando de um consumidor permanentemente conectado, não só quando está na sua casa, mas no trabalho e até na hora que está procurando algo para comprar num estabelecimento. Portanto, é essencial que o varejo esteja presente em diferentes espaços digitais, como games, metaverso e redes sociais, para não perder clientes.

A adoção das tecnologias XR/AR/VR (realidades mista, aumentada e imersiva) é crucial para as empresas se adaptarem às novas demandas dos consumidores. Melhorar a visualização e interação de produtos em 3D dentro dos aplicativos de compras, criar espaços instagramáveis para que os clientes produzam conteúdo nas lojas e permitir experiências como hologramas em produtos são estratégias importantes. 

O uso de avatares também é uma tendência, permitindo que os clientes experimentem roupas e acessórios virtualmente. As prateleiras infinitas, que oferecem um catálogo maior de produtos, são uma vantagem competitiva no e-commerce. 

Proporcionar uma experiência imersiva é o principal desafio e diferencial do varejo atual. Por isso, organizações como a Amazon estão comprometidas em atender às necessidades dos clientes a longo prazo, buscando constantemente inovações e colocando o consumidor no centro de tudo o que faz.

Prateleira infinita

A experiência de compra é fundamental no varejo atual, e as empresas estão cada vez mais buscando proporcionar experiências imersivas aos clientes. O mundo do metaverso, realidade aumentada e virtual, tem ganhado destaque, permitindo que os consumidores tenham acesso a um catálogo maior de produtos e vivam experiências virtuais antes de realizar a compra. 

Além disso, a prateleira infinita é uma grande tendência do e-commerce, tendo vantagem competitiva a organização que explorar a segmentação. O termo vem do inglês “infinite shelf”, que é a ideia de que a experiência de compra dos consumidores com uma marca não deve ser restrita a um site, aplicativo ou visita à loja física.

Na prateleira infinita, os varejistas utilizam a tecnologia para expandir sua oferta de produtos além das restrições físicas. Em vez de exibir apenas os produtos fisicamente presentes na loja, eles podem disponibilizar um catálogo digital muito mais amplo, acessível aos clientes por meio de dispositivos como quiosques interativos, aplicativos móveis ou terminais de autoatendimento.

Essa abordagem permite que os varejistas ofereçam uma variedade maior de produtos, mesmo que eles não estejam fisicamente em estoque na loja. Quando um cliente seleciona um item na prateleira infinita, o varejista pode processar o pedido e enviá-lo diretamente por meio de um sistema de entrega ou permitir que o cliente opte por receber o produto em uma data posterior.

Além disso, também é possível personalizar a experiência de compra. Com base nos dados do cliente, como histórico de compras e preferências, os varejistas podem exibir recomendações personalizadas de produtos na prateleira virtual, aumentando as chances de os clientes encontrarem itens que sejam relevantes e interessantes para eles.

Os principais e-commerces já oferecem experiências completas em seus aplicativos, permitindo consultas, compras e monitoramento de entregas. Com o crescimento das soluções de low-code e no-code, até lojas menores podem adotar seus próprios aplicativos. 

A tendência atual é iniciar a jornada de compra em qualquer lugar, trazendo mobilidade e conveniência para o consumidor por meio de aplicativos móveis. A curva de adoção das compras on-line acelerou nos últimos três anos, impulsionada pela busca por melhores ofertas e conveniência. Categorias como supermercado e produtos de primeira necessidade ganharam relevância no comércio eletrônico.

Como pode ser visto diariamente, a necessidade de experiências completas no ambiente virtual é cada vez mais evidente.

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